Ela parou em um bar qualquer e observou um casal que
aparentemente estava em um noivado, a mulher parecia tão feliz e o homem tão
realizado. Dava para notar em cada brinde de copos cheios de vinhos os seus
sorrisos se completando. A lagrima caiu, era inevitável não querer um momento
como aquele, uma felicidade que não dura 365 dias do ano, mais que aos poucos
vai se concretizando e passando a serem lembranças felizes.
Na verdade depois de pegar sua bolça e dar o fora
daquele lugar nunca soube se aquele casal realmente casou ou está casado ate
hoje, mais sabia que nenhum deles aconteça o que acontecesse iria esquecer
aquele momento. E na verdade nem ela. Porque foi naquele momento que ela
desejou ter alguém para segurar tua mão e dizer que: Estaria lá, nos momentos
de tpm, brigas, choros e chateação, que aguentaria suas crises e suas risadas
sem motivos, mais que estaria lá, para o que der e vier.
Porque odiamos o que o amor nós torna, ele mexe de
verdade com cada um que se utiliza dele, ficamos bobos, paranoicos, com dores
em cada membro do nosso corpo, sorrimos atoa e acordamos com a certeza de uma
coisa: Que amamos alguém seja ele quem for, porque no fim disso tudo ela
entendeu que sem amor, não somos nada, apenas míseros seres humanos esperando
ele chegar para se pronunciar diante do mundo que: Se amar doí então estamos
prontos para sermos machucados.